Já passaram mais de trinta dias sobre o evento do Centro Cultural Olga Cadaval, e muita gente estará admirada de nas nossas páginas ainda nada ter sido dito ou escrito.
Temos tido as melhores referências, e tem sido unânime o bom acolhimento da parte das pessoas que nos abordam, tanto nas ruas de Sintra, como também as reações nas redes sociais, e outros meios de comunicação.
Foi muito difícil gerir este turbilhão de vontades, começando logo por termos desmarcado a data de 25 de janeiro de 2014, reservada há mais de dois anos no Centro Cultural, por haver uma corrente dentro da banda que era contra essa realização, por entendimento que não estávamos à altura de tão grande empreitada. Respeitou-se a opinião, mas de seguida tivemos que a desrespeitar porque foi-nos exercida uma tão grande pressão por parte daqueles que nos são próximos e que gostam de estar connosco, que não conseguimos resistir e avançámos por decisão maioritária, havendo um elemento que votou vencido, isso deu-nos muitos aborrecimentos, porque ninguém gosta de perder, e esteve em risco o concerto e a continuidade do grupo, valeu tudo o que nos tem unido ao longo dos anos, em desfavor de todas as nossas diferenças.
Fizemos dois excelentes concertos, tanto no dia 25 de janeiro na Sociedade União Sintrense, como, no Centro Cultural Olga Cadaval em 10 de maio de 2014, se em 25 de janeiro o nível do jantar foi elevadíssimo, a organização do mesmo a todos os níveis foi brilhante, tudo excelente desde a refeição a tempo e horas, em boas condições, até ao mais pequeno detalhe, nada foi deixado ao acaso, disso se encarregaram os membros da Comissão Executiva do Cinquentenário, sob a batuta do Presidente na altura Carlos Nascimento, também ele o condutor e apresentador do espetáculo que se seguiu.
No Centro Cultural por escusa do cargo de Presidente da Comissão, do Carlos Nascimento, assumiu as funções o Mário João Machado, uma vez que se estava sem Comandante, ninguém mais apropriado para comandar o navio que o Mário João Machado, ele tu cá tu lá com as várias instituições envolventes, e do CCOC propriamente dito, não fosse ele um ex presidente da instituição, desde a seu início.
O concerto foi uma cópia do primeiro com pequenas alterações, tanto a nível do alinhamento das músicas, como em toda a apresentação do concerto, toda ela da autoria do nosso apresentador de sempre Carlos Nascimento, começando pelas condições únicas que o Centro Cultural tem para a realização de um espetáculo seja ele qual for, dá logo uma dimensão superior.
Condições acrescidas com, retro-projecção de slides, luzes, o som espetacular, tudo ajuda para que o produto final seja de muito melhor qualidade.
Nós também fizemos o nosso trabalho de casa, e com condições boas melhorou tudo.
Ainda não parou toda esta onda, ontem saiu uma entrevista nossa na Antena 1, programa Pais do Rock, do jornalista António Jorge, estúdios do Porto.
Três quartos de hora bem passados, e quem nos ouviu não deve ter dado o tempo por mal empregado.
Não quero acabar este meu escrito, embora já o tenhamos feito até mais do que uma vez, endereçando os nossos agradecimentos a toda a gente que nos ajudou, desde o patrocinador União das Freguesias de Sintra, aos nossos apoiantes, a todo o staff do CCOC, aos técnicos de som, gravação, mistura, e filmagens, aos proprietários dos veículos antigos (anos 60), que fizeram parte integrante do evento, e cuja exposição foi mais um momento alto da festa, a todos o nosso obrigado pela disponibilidade.
De justiça, um agradecimento especial aos nossos velhos amigos de todos os dias, que fazem parte da Comissão Executiva, o nosso grande abraço, o nosso muito obrigado pela paciência que tiveram em nos aturar, sabemos que não somos fáceis de lidar, continuamos a contar com a vossa ajuda, de igual modo contem connosco, em tudo o que nos for possível ajudar. Bem hajam!
É justo agradecer a todos os antigos músicos dos Diamantes Negros, alguns já não tocavam há quarenta anos. Agradecer pela forma dedicada, compreensiva, e de amor à "camisola" demonstrada durante o tempo dos ensaios, e a forma profissional como atuaram. Fazem parte da família, mas podiam não querer participar, mas não, mostraram-se sempre disponíveis e sem limitações. Obrigado!
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