quarta-feira, 27 de março de 2024

Recordando uma gravação

 Faz hoje 10 anos que os Diamantes Negros, nos 50 anos de formação, gravaram o "If I Fell" num estúdio em Carnaxide.

 Fica o "recuerdo"!



segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Perdemos mais um companheiro de viagem

Acabamos de receber a notícia do falecimento do grande amigo e Alto Comissário dos Diamantes Negros José do Nascimento.

Encontram neste blogue muitos dos textos que ele escreveu e que retratam tão fielmente as personagens típicas de Sintra.

Ele estará sempre connosco!

Como homenagem aqui fica um momento inesquecível onde ele diz um texto da sua autoria que ficou na nossa História no início do espectáculo dos 50 Anos dos Diamantes Negros em 2014.









segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

O EP de 1966

O EP gravado pelos Diamantes Negros foi motivo de conversa no programa "A Vida Num Só Disco" da Antena 1 de 5 de Dezembro.

Um obrigado especial ao nosso amigo João Carlos Calixto.

Para ouvir o programa aqui



terça-feira, 3 de outubro de 2023

É melhor trazer duas queijadas...

 Mais uma crónica do "Café de S. Pedro...



Naquela noite, como de costume, deitei-me cerca da meia-noite e deixei o rádio a desligar-se automaticamente meia hora depois. Estaria quase a pegar no sono quando o locutor que dava voz ao programa “Limite” começou a dizer:
“Grândola Vila Morena, terra da fraternidade, o povo é quem mais ordena, dentro de ti ó cidade.”

Logo de seguida, o som cadenciado de passos bem a compasso e voz de Zeca Afonso. Que boa maneira de adormecer e sonhar que iria ter por companheira, Grândola e a sua vontade.
De manhã cedo sou acordado com o apelo de sintonizar o Rádio Clube Português que estava dizendo: “Aqui posto de comando das Forças Armadas!”
Pouco depois vieram as notícias do Terreiro do Paço… mais tarde do Largo do Rato… e aqui estou hoje, 32 anos depois, no Café de S. Pedro com um pedido muito especial:
“Hoje quero um café com cheirinho a cravo e uma queijada com sabor a Liberdade!”
Após uma pausa quase sem saber porquê, acrescentei:
“É melhor trazer duas queijadas, o Maia é capaz de aparecer por aí!”

 José do Nascimento

Segunda-Feira, 24 de Abril de 2006

 

 


quinta-feira, 22 de junho de 2023

Reabriu a patinagem

 Nas minhas passagens pela Internet fui ao “site” da Câmara de Sintra ver as novidades e verifiquei com alegria, saudade, ternura eu sei lá, que o Ringue de Patinagem tinha sido recuperado e que quem quisesse desfrutar daquele espaço podia fazê-lo, porque estavam de novo ao dispor dos munícipes patins para alugar, quem os tivesse podia levar de casa e os alunos das escolas do 1º ciclo têm uma hora de graça. Lembrei-me logo do nosso amigo Alfredo José Marques, mais conhecido por Alfredo “Pau-preto”, e também da D. Mirita... O que nós ali passámos!


Não é hora de voltar atrás, mas já agora lembrar os mocinhos da minha idade (e mais velhos) das tardes de Sábado e Domingo no verão; As gincanas de bicicleta triciclo ou patins; Muita gente a patinar, a música a tocar e o "tio-Alfredo", por vezes já com o seu copito, chegar junto do microfone e dar os seus palpites, fazer os seus anúncios dos próximos eventos. Este ficou célebre:

-Sábado dia tal... “Matinée” à tarde infantil para as crianças!!!!!!!!!!!!

Onde quer que esteja o tio Alfredo esta reabertura para mim é em sua memória. Como ele era um grande apreciador do “Tinto” e o Zé relembrou e bem, aqui vai um copo de Colares à memória do tio Alfredo e pela reabertura do ringue do parque. 

Sexta-Feira, 26 de Maio de 2006

Carlos José dos Santos (Caínhas)

Comentários

Recordações do parque
Graca Sampaio

Domingo, 28 de Maio de 2006

Quem não tem saudades da patinagem no parque sou eu. Ou melhor, eu passo a explicar: eu tive uma educação muito austera. No tempo em que as meninas não saíam de casa nas férias sem serem acompanhadas, para aprenderem a ser boas donas de casa, a bordar, a ler, a estudar para serem boas alunas, etc, etc. A minha mãe exigiu sempre isso de mim. Porém, como na sua adolescência, ela própria teve possibilidades de aprender a nadar, a andar de bicicleta, a patinar, a sair sozinha, etc, etc, de vez em quando, certamente sentia remorsos por não me deixar fazer o mesmo e mandava-me aprender, num instantinho, a fazer determinadas coisas para lhe acalmar a consciência. E foi assim que uma bela manhã me mandou para o parque aprender a patinar sozinha. Estão a ver o que foi, não estão? Com a minha falta de experiência para as coisas do âmbito psicomotor,caí não sei quantas vezes, magoei-me, esfolei-me, fartei-me de chorar (mais por causa da humilhação que propriamente pelas esfoladelas!) e nunca mais quis ver um par de patins à minha frente!

Mas recordações do parque tenho-as e muito belas! Quando ia ver os meus amigos (e os meus amores...) patinar e jogar hockey.

As noites de bailado clássico, quando ainda não havia Olga Cadaval (só havia o cinema Carlos Manuel que Deus haja) e em que nós íamos ver as belas interpretações do Bailado da Gulbenkian (que Deus haja também) o Lago dos Cisnes, Giselle, o Quebra Nozes....tiritando nas frias noites de Junho em Sintra...

Os belos passeios com os namorados (os havidos e os a haver), conversas de adolescentes loucos, beijos e abraços no parque... os nomes que se gravavam nos troncos das árvores rodeados de corações e setas - esperando ver outros que nos dessem sinal de sermos correspondidos... "Morangos com Açúcar" à moda daquela época....

As manhãs de estudo aturado para o malvado do exame de 5º ano - estudando alto naquele ambiente fresco e a rescender a humidade e a primavera - esperando ver passar algum dos nossos amigos, nossos amores...

Nem é preciso ir ao vosso Passeio na Sintra Romântica para rever tudo isso e muito mais!

Patinar

José Nascimento

Sexta-Feira, 26 de Maio de 2006

Não se esqueçam: Patinar nunca esquece, mas perde-se o jeito.
Os patins de agora, em linha, são bem diferentes dos que alugávamos no Parque (hoje) da Liberdade. Não é a mesma coisa mas é alguma coisa.
Nos tempos da patinagem de "rodas paralelas" havia também um recinto onde se jogava ténis e entre duas patinadelas passava horas a ver jogar os "senhores" das raquetes.
Voltou a patinagem ao parque e os "senhores" das decisões, que um dia acabaram com os patins - os mesmos ou outros, tanto faz - acabaram também com as raquetadas substituindo o recinto por uma coisa que ninguém usa, ninguém visita, não serve para quase nada e, se servisse, podia estar noutro sítio.
Já se patina de novo no Parque da Liberdade! Bom seria que se voltasse a jogar ténis ao som dos matraquilhos que a Sra Maria punha à disposição no bar do parque. Bom seria que se voltasse a namorar no parque. Bom seria que a vida voltasse ao parque!


terça-feira, 9 de maio de 2023

Uma gasosa para desenxugar!

 Recordando o "Zé do Moinho":

Uma gasosa para desenxugar!

 

Hoje eu vim ao Café porque parece que é um sítio onde a gente pode matutar nas coisas e onde se pode falar dessas mesmas coisas.

Eu e mais a minha senhora temos sido sãos e sem maleitas e por mor disso não temos incomodado o senhor doutor médico de família. Mas a gente vai para a idade e pela mudança da mesma, a minha senhora teve que ir ao Centro de Saúde de Sintra.

Ficámos a saber que já não temos direito a médico de família! Eu já nem sei se tenho direito a ter família quanto mais a médico. E soube mais, que eu e mais a minha senhora fomos expurgados lá do sistema…

E eu que não percebo nada de futebóis! Agora expurgar, é o que eu faço, às vezes lá no moinho, para que o gorgulho não me dê cabo do trigo nem do centeio.

A senhora doutora lá do Centro até disse à minha senhora que ela não contribui nada para a sociedade (eu sempre lhe disse que ela devia ser sócia) e por isso até nem devia ter direito a ser utente. E eu até disse mais:

Se não és utente não tens nada que estar doente!” – Vossemecês não acham que eu disse bem?
Ao vosso dispor.
Zé do Moinho
…se não há parrameiros, pode ser uma queijadita e uma gasosa para desenxugar!

Nota da menina da Junta: Mesmo que pensem que o Zé do Moinho é personagem de ficção, mas os factos, garanto que são reais! 

 José do Nascimento

Terça-Feira, 27 de Junho de 2006

sexta-feira, 5 de maio de 2023

Há quarenta anos atrás...

Há quarenta anos atrás... (25 de Janeiro de 2008)

Para os Diamantes, no seu quarto ano de fundação, a fasquia tinha subido bem alto e os resultados não se fizeram esperar.

A final do "I Concurso Académico de Música" no cinema Império, em 1968 ficou marcada como uma vitória do conjunto de Sintra apesar do 2.º lugar.

Os vencedores, os "Psico" do Porto, já eram uma banda profissional que tinham mudado de nome (eram os Espaciais, que alcançaram uma má classificação no Yé-Yé do Monumental).

Fica para a história esta formação que se apresentava em palco de casaca florida, "À la Beatle", demonstrando maturidade e evolução técnica para a altura.

No 44.º Aniversário não podemos deixar de prestar homenagem, mais uma vez, a todos aqueles que passaram pelos Diamantes Negros.

Para recordar:

Diamantes Negros - 1968
Carlos Henriques (Xixó) - viola solo, teclas e voz
Luís Manuel - viola baixo e voz
Carlos Branco (Camena) - Viola ritmo e voz
Francisco Martins - Voz principal
José Raimundo (Charlie) - bateria


Comentários:

... boa continuação...


Não é um comentário, é só um voto de parabéns e de "boa continuação", como talvez dissesse o nosso especial amigo Zé do Moinho.

Realmente eu só vos acompanhei durante dois anos por isso pouco poderei fazer comentários profundos e sérios, mas gosto de pensar que estive convosco desde antes do dia de hoje há 44 anos atrás e que, durante esse pouco tempo em que vos acompanhei, fizeram parte da minha vida de "teenager inconssssiente" proporcionando-me a mim e a outros e outras como eu muitos momentos loucos e belos e inesquecíveis.

Bem hajam, meus queridos, e continuem com essa juventude toda.
graça

QUANTO MAIS ANOS PASSAM MAIOR É A SAUDADE

Meu caro Zé, por esta hora (são três da tarde), estávamos nós na Sociedade a ver sons, luzes, se o pano funcionava, aquilo, era uma azáfama, não só nós mas também os nossos amigos todos, onde tu te incluías, e até foste um MECENAS, de ocasião para pôr o barco a andar.

Para a Sociedade, coitada já há muito tempo a precisar de ideias e gente nova, caiu-lhe ali no colo aquela botija de oxigénio, que perdurou ainda muitos anos até acabar o Teatro que foi a continuação desta aventura que se iniciou em 25 de Janeiro de 1964.

Já são 44 anos, ainda o ano passado no Jantar comemorativo ao recordar tudo, rolaram umas lágrimas que há medida que o tempo passa me custam muito mais a controlar. São os efeitos do PDI, ou então o "Alemão" já anda por aí a fazer das dele.

Só para quem nos lê, dizer mais uma vez, que o nosso Zé Nascimento que na Escola Académica de Sintra, estava dispensado do Canto Coral por falta de ouvido, ficou com essa fama mas podia ter sido músico.

Porque ouvido para a música é uma coisa que nem todos têm, mas inteligência e capacidade de aprender também não é servida para todos em doses iguais.

Eu posso gabar-me de ter um ouvido que me ajudou muito ao longo dos anos de músico, mas fui sempre um mau aluno de solfejo e teoria da música.

O Zé Nascimento pôs na cabeça em determinada altura da sua vida que ia aprender música e aprendeu tudo num instante, solfejo, teoria, e ainda deu uns passos como clarinetista.
Parabéns a todos os DIAMANTES NEGROS
Caínhas

Maturidade e evolução técnica.

Estas mesmas caracteristicas, MATURIDADE E EVOLUÇÃO TÉCNICA, já as demonstravam os Diamantes Negros em 1968 que, segundo o texto de abertura da "bica" hoje do Café de S. Pedro, se apresentavam de casaca florida "à lá Beatle"...

Como já o disse uma vez, para mim a "colcheia é a mulher do colchão" logo, musicalmente sou um zero à esquerda, a minha opinião de "nada vale" mas atrevo-me a afirmar que me prendia mais pela música que os Diamantes tocavam que as casacas que vestiam, parece que não é essa a opinião do autor do texto referido que realça mais a vertente "fashion" que os dotes musicais do grupo, e quem sou eu para contrariar tão douta opinião!

Não sei o que está hoje mais "in" em termos musicais, se uma camisa às flores, se umas calças bem estreitas, se casaco às riscas, se... Assim que souber, passo pela primeira "boutique" que encontrar e não faltaram as exclamações:

" - O Zé, é um músico do caraças!"
Por agora fico-me com um cafézinho e com a minha falta de talento musical!
Inté!

quinta-feira, 13 de abril de 2023

Nos tempos do vinil

Uma música com histórias:

 Sem querer plagiar outros locais de opinião similares ao nosso que dedicam muita atenção a estas raridades que fizeram os encantos da nossa juventude, aqui vai um tema que faz parte da nossa história. 

 Ao passar os olhos pelos velhinhos discos, vi este que serviu para que os Diamantes fizessem uma versão do tema principal e, que era sem qualquer dúvida a música que tinha tudo para ser o estouro do nosso disco, mas… não foi!
Mas falemos do vinil; este disco foi o que andou por empréstimo da minha (hoje mulher) para traz e para a frente até ser gravado pelo Xixó, no seu gravador de bobines, para nós tirarmos a música o melhor que fosse possível.
O tema original:
YOU’VE GOT YOUR TROUBLES - Interpretação: THE FORTUNES, um disco que me preencheu muitas tardes de namoro, foi em 1966 e está presente na minha memória como tivesse sido ontem.
Para quem quiser matar saudades aqui fica a Capa do disco da etiqueta DECCA com o registo PEP 1125. 


 
 Que eu tenha tido conhecimento, THE FORTUNES não foram muito mais divulgados cá, também não tiveram morte prematura porque têm uma página na Net. «The Official Fortunes Web Site, 60's, 70's Recording Artists», e cá estão eles com as suas barriguinhas e os seus muito respeitosos cabelos brancos claro! 
 
Carlos Santos <cainhas@gmail.com>Terça-Feira, 15 de Janeiro de 2008
 
 
 
Comentários


Oh! The sixties...
Graça Sampaio
Quarta-Feira, 16 de Janeiro de 2008



Seus saudosistas!!!!
"You've got your troubles
I've got mine!" (leia-se ma-ai-n......)
Ainda tão actual! Oh the sixties!....
 
 
Os Fortunes em Queluz!
Jaime Pereira

Quarta-Feira, 16 de Janeiro de 2008


Tinha para aí os meus 17 anos quando aqui em Queluz ouvia o meu amigo Clariano, à porta da Minabela (que só não era o "Cavern Club" cá do sítio porque em vez de música tinha bilhares na cave), imitar na perfeição os Fortunes. Até fazia aquela parte declamada tal e qual!...
Sei que houve muitas miúdas que se apaixonaram por ele por causa da habilidade!
Clariano, se leres isto ao fim destes anos todos vais-te fartar de rir!... Quem sabe, nunca mais vi nem sei onde anda este velho amigo dos 60's.
Caínhas fizeste bem em recordar estes Fortunes. Grandes músicos!
CURIOSIDADE - Lembro-me de ouvir o Cândido Mota, no "Em Órbita" classificar esta música dos Fortunes como sendo um "GROWER". Música que quanto mais se ouve mais se gosta!
Ao fim destes anos todos voltem a ouvir o "You've got your Troubles" e digam lá se não se continua a ser um “GROWER”!!!














 
 

 

quarta-feira, 29 de março de 2023

Um Baile de Outono (2009)

 Caínhas comenta, no seu estilo inconfundível, este recente evento em que os Diamantes foram homenageados pela freguesia de S.Martinho, berço onde nasceram. 

No sábado, dia 22 de Novembro, na Vila EUGÉNIA em SINTRA, como estava anunciado, realizou-se um encontro de amigos que tinha como objectivo angariar fundos para a COMISSÃO DE FESTAS DE NOSSA SENHORA DO CABO ESPICHEL, a realizar na Freguesia de Santa Maria. Jantar seguido de Baile com música dos anos 60 interpretada pelos Diamantes Negros.
Foi mais um encontro memorável onde se juntaram duzentas e sessenta pessoas para reviver amizades e sons dos anos 60.
A Comissão de Festas, na pessoa do Eduardo Biscaia, particular amigo de infância e impulsionador do evento, (junto dos Diamantes foi sempre ele que esteve presente), fez um elogio à nossa presença e acompanhou a Homenagem que a nossa Junta de Freguesia de São Martinho, mesmo a jogar fora de casa , nos quis prestar e que calou bem fundo nos nossos sentimentos.
Os Diamantes Negros, ao longo dos quase 45 anos que levam desde o dia da sua fundação, actuaram algumas vezes para benefício de instituições e até de particulares em dificuldades.



Não estávamos à espera de qualquer homenagem, tudo o que de bom tenhamos feito em nome da nossa terra foi sempre com muito amor à mesma, nunca negámos a nossa origem, antes pelo contrário, SINTRA FOI SEMPRE A NOSSA BANDEIRA. Dizer ainda que nunca esqueceremos a nossa JUNTA DE FREGUESIA DE SÃO MARTINHO e o actual elenco autárquico, na pessoa do seu Presidente Sr. Adriano Filipe e também do nosso muito querido amigo Fernando Pereira, desejar-lhes as maiores sucessos e felicitando-os também pela obra que têm realizado a bem da Freguesia de São Martinho, endereçando o nosso muito BEM HAJAM, pela vossa lembrança que muito nos honrou. Eventualmente o orador de serviço dos DIAMANTES (eu) não terá sabido exprimir bem todo o seu agradecimento, mas a emoção era muita e o tempo era pouco. Na minha cabeça ia um turbilhão de ideias e, a palavra fácil e improvisada: Isso já lá vai!



 A FESTA FOI ÓPTIMA!
Foi o reencontrar de amigos que não se viam há muito, antigos colegas do Externato Académico de Sintra, que nos vieram cumprimentar emocionados pelo prazer de estarem numa festa onde reinou a boa disposição, camaradagem, muita alegria, e um convívio agradabilíssimo que acabou cedo de mais porque o enquadramento do local não permitia fazer barulho depois das 24 horas. Mesmo assim tocou-se até à uma e meia com todos a pedir mais música e nós a querermos também mais porque estávamos felizes, no seio de pessoas de quem gostamos muito e que normalmente dizem presente quando realizamos qualquer evento.

Terminámos e as pessoas estavam contentes pedindo mais realizações deste género, ficando desde já o convite para o próximo Aniversário dos DIAMANTES NEGROS, no dia 25 de JANEIRO do próximo ano.

A todos os que nos honraram com a sua presença, à Comissão de Festas e à Junta de Freguesia de São Martinho, “OS DIAMANTES NEGROS” agradecem muito.





terça-feira, 14 de março de 2023

45 anos depois...

 Apesar das ameaças do regresso ao “cinzentismo” os Diamantes Negros continuam apostados em dar cor à vida e fazer perdurar a música e a amizade. 

 Na passagem dos 45 anos de formação voltamos a querer reunir os amigos e o pretexto não podia ser melhor.
Como diria um eminente Sintrense: No próximo dia 25 de Janeiro haverá uma “matiné à tarde infantil para as crianças!...”
As crianças de 1964 foram crescendo, quer isto dizer que haverá um baile no berço dos Diamantes, à moda dos Anos 60 na Sociedade União Sintrense. 

Um pouco de História para enquadrar o acontecimento:

 “...A primeira sala de ensaio foi a garagem do pai do Xixó . A bateria era uma porta de chapa de zinco duma capoeira das galinhas, o baixo era um cavaquinho preto do Robustiano que era suposto servir para nosso baixista. Na época o Álvaro José, o Xixó e o Robustiano eram os guitarras, e andávamos à procura de um cantor. Experimentámos o João Reis e o Joaquim "polícia" (entretanto já falecido). Passámos a ir ensaiar para a Sociedade(*) no começo do Inverno de 1963. Chega o princípio de 1964 e o senhor Magalhães, presidente da Sociedade União Sintrense, pergunta-nos:
- Então quando é que isso sai?- (como se ser músico fosse só chegar ali e ligar o botão, como dizia o António Silva, era uma torneira a deitar música).
- Bem, eu vou já mas é marcar a data da apresentação e pronto, se não vocês não passam disto! - Dizia o Magalhães... e resolve marcar para 25 de Janeiro de 1964 , um sábado, a apresentação. E marcou-nos também o Carnaval na Sociedade, que era logo a seguir. Estávamos tramados, tínhamos para aí cinco ou seis números mais ou menos alinhavados e aquele tipo colocou-nos entre a espada e a parede.
Foi o que nos fez andar! Abençoado José Magalhães, devemos-lhe muito: Onde estiver, o nosso grande Bem-haja.” 

Os Diamantes Negros 2009

Caínhas- bateria; Xixó-guitarra solo e voz;
Lismanel- guitarra ritmo e voz; Jaiminho- Baixo e voz 





1964 - Alguns apontamentos para a História

Desporto

A 19 de Janeiro de 1964, o Sintrense empatou a um golo com o Vilafranquense e sob condições climatéricas muito adversas, sob a arbitragem de Mário Caetano, alinhou com:
- Gomes, Barros, Pardal e Pessegueiro; Vitor e Marques; Marquitos, José Fernandes , Calado, Sérgio e Caçador.

Espectáculos em 25 de Janeiro de 1964

Cinema «S. JOÃO» no Cacém – 21H00 – 294 123
A Pele para e Diabo, com Audie Murphy, Felicia Farr e Stephan McNelly.
Em complemento: Susana e Eu, com Abbe Lane, Jorge Rivere e Xavier Cugat
Espectáculo para maiores de 12 anos.
Cine-Teatro «CHABY» em Mem-Martins Algueirão – 21H30 – 291 0045
4 Crimes por Ciúme, com Michelle Morgan, Annie Girardot, Pierre Brasseur e Rossana SchiaffinoPaquita.
Espectáculo para maiores de 17 anos.

«SOCIEDADE UNIÃO SINTRENSE» na Vila Velha em Sintra – 22H00
Diamantes Negros ao Vivo, com Carlos José (Caínhas) na bateria e vozes, Álvaro José na viola ritmo, Carlos Rodrigues no saxofone e vozes e Carlos Henriques (Xixó) como vocalista e na viola solo. 

Notícias internacionais

A 25 de Janeiro de 1964 os Beatles alcançam o 1.º lugar do Billboard Magazine's Music Charts (singles) com "She loves you" 

A 15 de Dezembro de 1965, 4 astronautas americanos colocaram as suas duas naves num frente a frente. Pela primeira vez na História duas naves comunicaram entre si no espaço. (Gemini 6 e 7)