terça-feira, 31 de dezembro de 2013

domingo, 20 de outubro de 2013

Já está em andamento a organização do nosso Cinquentenário.

Não nos passava pela cabeça, quando em 1964 começamos tão precária e timidamente a tocar música, que alguma vez se chegasse a este ponto, e que ao fim de cinquenta anos ainda o nome Diamantes Negros, tivesse algum significado.
São sobretudo muitos anos de amizade, não só dos músicos que por cá passaram, como de todos aqueles que cresceram ao nosso lado, homens e mulheres, para quem os DIAMANTES NEGROS, são sinónimo de recordações da juventude, Festivais de música Yé Yé, bailes de finalistas e outros, festas, namoros e casamentos, feitos ao som da nossa música.
Hoje todos na casa dos sessenta anos, vão ouvir-nos para se sentirem mais perto desse tempo, e convivermos e sobretudo reviver esse tempo inesquecível.
Somos ambiciosos (ainda), queremos fazer uma festa digna, para comemorar essa data longinqua, para tal rodeá-mo-nos de amigos, nos quais temos a maior confiança, para que o resultado final seja um verdadeiro sucesso.
Na sexta feira passada 18 do corrente mês de outubro, fizemos a primeira reunião.
Agora o "combóio" só vai parar em 25 de janeiro, no primeiro apeadeiro desta comemoração, porque temos na nossa mente fazer outras realizações ao longo do ano, assim os tempos não piorem muito significativamente.
Não se esqueçam de marcar nas vossas agendas, sábado 25 de janeiro de 2014, Festa do Cinquentenário dos DIAMANTES NEGROS.                                                                                      
Em breve saberão o local do acontecimento, a hora e as condições.

Ontem
 
 
Hoje
 
                                                      
                                                          

domingo, 4 de agosto de 2013

A Vila Velha do nosso tempo (Anos sessenta).

Como dizia o anúncio, nós ainda somos do tempo em que a Vila Velha era uma terra de casas com pessoas lá dentro, cada habitação uma família, algumas até com excesso de lotação.
Havia de tudo na Vila Velha, Banda de Música da Sociedade União Sintrense, Mercado Municipal, que durante muito tempo foi o único, drogaria, papelarias e tabacarias, depósito de tabacos para venda por grosso, 2 ferradores, serralharia cívil, carpintarias, vários industriais da construção cívil, estofador e correeiro (o meu pai), mercearias quatro ou cinco, táscas mais de seis, uma carvoaria, três sapateiros remendeiros, e o Joaquim de Almeida que também fazia obra nova, cinco talhos, padarias com fornos a lenha e produção própria eram três, o Melo, o Tavares e o Penaforte, pastelarias e cafés e a Raínha de todas elas a Piriquita. Hoteis em funcionamento ali na vila também três, o Central, o Nunes e o Neto, este que hoje é uma ruína vergonhosa. Para além destes apareceu no início da década o Hotel Seteais. Com o aparecimento do Tivoli, acabo logo o Hotel Neto, e o Hotel Nunes, que foram adquiridos para dar lugar ao que lá existe hoje. Todos viviam com as suas famílias da ocupação que os hoteís tinham e ainda haviam as Pensões Santa Margarida, o Bristol e a D. Capitolina que alugava quartos. Não houve investimentos no sector e morreram todos.
Hoje os candidatos à Câmara e à Junta que engloba a Vila Velha, têm como objetivo fixar os turistas em Sintra, que nos visitam e fogem logo para Lisboa e Cascais porque não temos e não soubemos fazer ao longo dos tempos, com que estes se fixassem aqui e não fossem de abalada.
Sintra do nosso tempo era muito procurada para jovens casais em lua de mel, pela beleza da terra pelos seus hotéis pequenos e acolhedores, a beleza dos arredores e a boa localização perto de tudo, mar, serra, as visitas culturais, Cascais e Lisboa já aqui ao lado, faziam de Sintra o local apetecido, isso acabou.
Eu sou capaz de nomear todos os proprietários dos establecimentos que estou a enumerar, e outros que me vou abster de mencionar para não tornar isto fastidioso.
Acabou tudo!  Felizmente ainda existe o Café Paris, mas, nada daquele café familiar, onde grande parte dos jovens e homens da Vila se juntavam à hora do almoço, ao fim da tarde depois do trabalho, e à noite para beber um café, e cavaquear com os amigos. Era o ponto de encontro por excelência dos Diamantes Negros, o café tinha um género de telefone público, semelhante às cabines telefónicas, e como nós à exceção do Xixó não tinhamos telefone em casa, demos durante muito tempo o numero do Café Paris para contactos, e os seus empregados algumas vezes, se não estava nenhum de nós por ali, chegaram a "alinhavar" atuações, ficando nós de telefonar para acertar os detalhes para os contratos.
São os custos do progresso.


sexta-feira, 26 de julho de 2013

A cara dos Rolling Stones faz hoje 70 anos

Mick Jagger completa hoje o seu septuagésimo aniversário.
Quando os Diamantes Negros começaram a dar os primeiros passos, no tempo em que só queriamos ver e ouvir os SHADOWS, já o pai do Xixó lhe tinha trazido de Londres, os primeiros Lp's desta banda mítica, aos quais nós não ligámos absolutamente nada. O tempo encarregar-se-ia de nos mudar o gosto, embora tivéssemos sido sempre mais pró-Beatle, tivémos a nossa fase Kinks, Stones, Beach Boys, mais tarde Bee Gees, e Otis Redding, mas sempre com muito mais Beatles.
O senhor Mick Jagger, do alto dos seus setenta anos ainda não está disposto arrumar as botas, e os Stones ainda estão aí para as curvas, caso lhes apeteça ganhar mais uns milhões de dólares é só estalar os dedos.
 
 
 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Os DIAMANTES NEGROS, estão de luto.

Faleceu a D. Ludovina Pinheiro, tia/mãe do nosso Luís Cardoso.
A idade não perdoou, esta senhora que conhecemos desde que nos conhecemos como gente.
Pessoa boa serena, muito amiga do seu amigo.
Nestes momentos a comoção embrulha-nos as ideias e as palavras não fluem.
O nosso sentimento é que para ter este desfecho há muito esperado, sofrer tanto é desnecessário, tanto para ela como para a sua família.
Os DIAMANTES NEGROS, esperam que descanse em paz, porque bem merece. À família os votos do nosso mais profundo pesar.


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A Festa do 49º Aniversário

Com um atraso já considerável, finalmente vamos escrever algumas linhas sobre a comemoração do nosso 49º aniversário.
Para comemorar a efeméride, fizemos uma reunião com alguns amigos na sala de convívio, do Bloco de apartamentos, onde foi antigamente o Hotel das Arribas na Praia Grande.
Por condicionamento de espaço, a Direção  do condomínio, colocou-nos uma restrição ao numero de convidados, não podendo estes exceder a centena, numero esse largamente ultrapassado, ficando muita gente sem ser convidada, outros que sendo convidados, por razões suas, não compareceram.
Optámos por fazer ali, por ser uma casa acolhedora, com uma vista de regalar o olho, e onde já tínhamos sido felizes anteriormente.
A opção para a comida, foi a mesma da festa atrás referida, "assalto", cada um leva a sua comida, e come de todos. Havia um suporte a nosso cargo, um valente tacho de feijoada, caldo verde, pão, e outras iguarias a cargo do nosso Diretor Financeiro Carlos Magalhães, e do seu filho Tó Cá.
Queremos deixar aqui mais uma vez expresso, o nosso muito obrigado a estes dois Diamantes, que foram inexcedíveis para que tudo desse certo, e a contento dos convivas, tendo conseguido plenamente esse objetivo, já que todos que se despediram de nós estavam felizes, alegres e satisfeitos.

A festa teve a parte musical ao nosso cargo, sendo nós muito críticos do nosso trabalho, e primeiros a verificar quando as coisas não nos correm bem, desta vez ficámos satisfeitos com o nosso desempenho. Repertório bem escolhido e a contento dos nossos amigos, que se divertiram a dançar e a ouvir música dos Beatles, Bee Gees, Eric Clapton, Santana, Shadows, Beach Boys, Rolling Stones,  Otis Redding, e, Gilbert Bécaud.
Aqui vai o alinhamento:


Diamantes Negros

49º Aniversário
Praia Grande   (26-01-2013)



Words, New York Mining Disaster, Massachusetts, To love somebody, These harms of mine, PS I Love You, And I Lover, Till there was you, Cant’ buy me Love, If I Fell, Cocaine, Cavatina (tema do filme O Caçador), Mr. Tambourine Man, I’ve got dreams, I saw her standing there, Black Magic Woman, From me to you, Tell Me Why, I’ll Follow the sun, Satisfaction, Sleep Walk, L’important c’est la rose, Au revoir.
Encore
Barbara Ann, Dizy Miss Lizy, Yellow Submarine.




 Como "artista" convidada este ano, a Carlota, neta do nosso baterista Caínhas, que embora a dar os primeiros passos (ainda não tem dois anos de aprendizagem), tocou muito bem, e, agradou aos presentes, arrancando uma tremenda ovação.
Acompanhada pelo Xixó nas teclas, Rocha no Baixo, e pelo avô na bateria, tocou:
 SUMMER TIME, SMILLE, e MOON FLOWER, um arranjo para sax-alto, deste tema de Santana.

Diamantes Negros 26 jan 2013 Praia Grande
O tacho da feijoada e a panela da sangria!
Diamantes Negros 2013
Caínhas e Charlie, dois dos três bateristas presentes, falta o Márinho.




Tivemos ainda a presença do Eduardo Rocha, baixista e voz, que além de acompanhar a Carlota com o Xixó no teclado, cantou também alguns temas que agradaram à assistência.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

49 ANOS DE MÚSICA E A FAZER AMIGOS.

Os DIAMANTES NEGROS, passam hoje mais um aniversário o 49º.
Depois daquele dia maravilhoso que foi a apresentação na SOCIEDADE UNIÃO SINTRENSE em 25 de Janeiro de 1964, muita coisa mudou nas nossas vidas.
Nunca mais nada foi igual, gerou-se uma amizade que ainda perdura, não só entre quem fez parte ativa do grupo emprestando-lhe o seu saber, e, bom desempenho musical, mas também em todos aqueles que sempre estiveram connosco, embora não sendo músicos faziam parte da família Diamantina, como ainda o fazem hoje.
A todos os que ainda gostam de nós, o nosso obrigado pela dedicação, prometendo nós, continuarmos a dar o nosso melhor, para que o produto dos nossos ensaios seja aquilo que esperam ouvir. Não é fácil, mas prometemos trabalhar nesse sentido.
Sempre com a música dos anos sessenta no horizonte, tudo faremos para merecer a vossa atenção, e sobretudo a vossa amizade, que para nós é de extrema importância.
Parabéns a toda a família Diamantina, porque isto não é o quintal dos que ainda tocam e representam a banda, mas como sempre afirmámos pertencer aos DIAMANTES, não é tocar numa Banda/conjunto, mas sim fazer parte de uma família, que queremos unida durante muitos anos.
Lamentamos este ano a ausência do Alvaro José, que por motivos de saúde não poderá estar presente, bem como o Camena, por motivo de saúde de familiar muito próximo. Endereçamos aos dois um grande abraço solidário, e votos de rápido restablecimento, e que possam estar em pleno para o ano que vem, na comemoração do cinquentenário.